Tem coisas que a gente não aprende, né?
A gente apanha, apanha, cansa de quebrar a cara e não aprende...
No meu caso a lição difícil é achar (sempre) que os amigos dos meus amigos são meu amigos também e que vão gostar de mim e me ver como meus amigos me vêem e também achar que meus amigos vão gostar e entender ou outros amigos assim como eu os entendo..
No caso dos meus amigos, eu consigo entender com mais facilidade a razão pela qual alguns deles tem o pé atrás com outros.. às vezes eles farejam mais longe que eu, às vezes querem me poupar e às vezes é só ciumeira mesmo..
Mas quando a situação é oposta, quando sou eu a amiga posta em cheque, a coisa muda de figura.. nao consigo partir do princípio que são pessoas novas, que não me conhecem - ou que conhecem só de ouvir falar- e que, principalmente, não têm nenhuma intimidade comigo.
Eu, ao contrário da grande maioria (e daí tiro a conclusão de que a errada sou eu!), sempre recebo os amigos dos amigos como meus amigos também e sempre acho que se meus amigos prezam a companhia deles, é porque eles devem ter algo de muito bom para oferecer.
FREQUENTEMENTE ME FERRO!
De quando em vez sou surpreendida por uma má interpretação das minhas atititudes, sou julgada e taxada ou de metida, de antipática ou de outros adjetivos menos ainda menos nobres...tudo por querer ser tão amiga quanto, por não julgar, não taxar..
Eu achava que isso era uma qualidade...não acho mais
Mais uma vez vou prometer a mim mesma que vou me policiar, vou me preservar...
se vou conseguir??? não sei...é provável que por um tempo, enquanto o arrependimento ainda está fresco na memória. Enquanto o holofote do julgamento precipitado ainda está acesso.
Tomara que não. Ojala que desta vez eu aprenda a lição!
