Rapadura é Doce mas não É Mole não
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
RAPADURA É DOCE MAS NÃO É MOLE NÃO !!!: FELIZ DIA DO AMOR!
RAPADURA É DOCE MAS NÃO É MOLE NÃO !!!: FELIZ DIA DO AMOR!: Hoje é dia de São Valentim, santo que celebrava casamentos numa época em que eles eram proibidos e, por isso, foi preso e morto. Valent...
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
A tal da biomassa
Quem me conhece sabe que eu ODEEEIIIIOOOOOO banana.
Odeio mesmo! Não suporto nem o cheiro, mas com essa coisa de estar no estilo Paleo (sim, estou e vai ter blog só sobre isso!) e de todo este alvoroço com a tal da biomassa de banana verde, resolvi testar.
É claro que não foi fácil assim, né? Afinal são muitos anos de ojeriza à frutinha.
Primeiro eu pesquisei, pesquisei, li receitas e depoimentos e me convenci que pela versatilidade do tal purê, ele não deveria ter tanto gosto de banana e que talvez o custo-beneficio valesse a pena.
Foram alguns meses lendo e me convencendo sobre o benefícios da biomassa - o tal amido resistente que não se transforma em açúcar e só é absorvido pelo intestino, gerando uma microbiota forte e saudável, ajudando a diminuir o colesterol ruim , compactuando para o bom transito intestinal e, o melhor de tudo, auxiliando na perda de peso.
Como ano novo é motivador para mudanças e inovações, lá fui eu para o supermercado comprar a banana verde (orgânica). Foi fácil! Por aqui o difícil mesmo é achar banana amarelinha.
Olhei a receita e fiz. Isso na terça à noite.
Na hora provei e achei que tinha gosto de inhame.
Procurando na internet o que fazer com ela, achei muita (pasmem!) com açúcar! o que tira todo o sentido da coisa, né? E uma ou outra receita salgada, na maioria das vezes só mesmo acrescentando a biomassa em uma receita já existente - só como complemento mesmo. O que, para mim, também não fez muito sentido.
Teimosa que sou, fui inventar.
Confesso que a criatividade passou longe e fiz só um purê mesmo, mas só da biomassa - sem batata ou batata baroa como achei algumas receitas.
A biomassa depois que vai pra geladeira fica dura que só e meu primeiro erro foi não ter amassado ela como se fosse batata mesmo. Joguei o quadradinho de biomassa na panela já com o leite quente e a manteiga derretida e depois tive um trabalhão p amassar tudo (finalmente entendi para que serve aquele amassador de batatas com o cabo grande). Misturei salsinha, azeitona e sal e pronto! Cara de purê ( de inhame, mas purê)
Terminei de fazer o resto do prato do dia e me sentei ansiosa para comer.
...
...
...
É...o gosto de banana está lá. Bemmmm no fundinho, mas o suficiente para eu não achar uma delícia e pensar que talvez a biomassa seja mesmo só para ser acrescentada às receitas e não a base delas.
Tenho mais 2 potinhos no freezer e as próximas tentativas serão de brigadeiro - já li em vários sites que fica ótimo (duvido!) e de estrogonofe. Depois eu conto como foi.
Se alguém já usa a biomassa e tiver alguma sugestão (sem açúcar e sem trigo) eu agradeço muitíssimo a colaboração .
Por hora vou me concentrar no que já está dando certo do estilo/dieta paleo e contar tudinho que estou aprendendo no blog novo que vem aí
Feliz ano novo gente!
Receita da biomassa :
Corte as bananas com o talo, lave e coloque numa panela de pressão (com casca mesmo) com água suficiente para cobri-las
Depois que começar a chiar, cozinhe por 10 min ( em panelas de pressão elétricas, como a minha, coloque o timer para 13-15 min. É o suficiente)
DEIXE A PRESSÃO SAIR SOZINHA da panela (não me perguntem o porquê disso! Acho que é para cozinhar mais um pouquinho)
Pronto! Retire a poupa das bananas e bata no liquidificador ou processador.
Dura 3 dias na geladeira e de 3 meses no freezer.
Odeio mesmo! Não suporto nem o cheiro, mas com essa coisa de estar no estilo Paleo (sim, estou e vai ter blog só sobre isso!) e de todo este alvoroço com a tal da biomassa de banana verde, resolvi testar.
É claro que não foi fácil assim, né? Afinal são muitos anos de ojeriza à frutinha.
Primeiro eu pesquisei, pesquisei, li receitas e depoimentos e me convenci que pela versatilidade do tal purê, ele não deveria ter tanto gosto de banana e que talvez o custo-beneficio valesse a pena.
Foram alguns meses lendo e me convencendo sobre o benefícios da biomassa - o tal amido resistente que não se transforma em açúcar e só é absorvido pelo intestino, gerando uma microbiota forte e saudável, ajudando a diminuir o colesterol ruim , compactuando para o bom transito intestinal e, o melhor de tudo, auxiliando na perda de peso.
Como ano novo é motivador para mudanças e inovações, lá fui eu para o supermercado comprar a banana verde (orgânica). Foi fácil! Por aqui o difícil mesmo é achar banana amarelinha.
Olhei a receita e fiz. Isso na terça à noite.
Na hora provei e achei que tinha gosto de inhame.
Procurando na internet o que fazer com ela, achei muita (pasmem!) com açúcar! o que tira todo o sentido da coisa, né? E uma ou outra receita salgada, na maioria das vezes só mesmo acrescentando a biomassa em uma receita já existente - só como complemento mesmo. O que, para mim, também não fez muito sentido.
Teimosa que sou, fui inventar.
Confesso que a criatividade passou longe e fiz só um purê mesmo, mas só da biomassa - sem batata ou batata baroa como achei algumas receitas.
A biomassa depois que vai pra geladeira fica dura que só e meu primeiro erro foi não ter amassado ela como se fosse batata mesmo. Joguei o quadradinho de biomassa na panela já com o leite quente e a manteiga derretida e depois tive um trabalhão p amassar tudo (finalmente entendi para que serve aquele amassador de batatas com o cabo grande). Misturei salsinha, azeitona e sal e pronto! Cara de purê ( de inhame, mas purê)
Terminei de fazer o resto do prato do dia e me sentei ansiosa para comer.
...
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É...o gosto de banana está lá. Bemmmm no fundinho, mas o suficiente para eu não achar uma delícia e pensar que talvez a biomassa seja mesmo só para ser acrescentada às receitas e não a base delas.
Tenho mais 2 potinhos no freezer e as próximas tentativas serão de brigadeiro - já li em vários sites que fica ótimo (duvido!) e de estrogonofe. Depois eu conto como foi.
Se alguém já usa a biomassa e tiver alguma sugestão (sem açúcar e sem trigo) eu agradeço muitíssimo a colaboração .
Por hora vou me concentrar no que já está dando certo do estilo/dieta paleo e contar tudinho que estou aprendendo no blog novo que vem aí
Feliz ano novo gente!
Receita da biomassa :
Corte as bananas com o talo, lave e coloque numa panela de pressão (com casca mesmo) com água suficiente para cobri-las
Depois que começar a chiar, cozinhe por 10 min ( em panelas de pressão elétricas, como a minha, coloque o timer para 13-15 min. É o suficiente)
DEIXE A PRESSÃO SAIR SOZINHA da panela (não me perguntem o porquê disso! Acho que é para cozinhar mais um pouquinho)
Pronto! Retire a poupa das bananas e bata no liquidificador ou processador.
Dura 3 dias na geladeira e de 3 meses no freezer.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
Chegou!
Enfim ele chegou!
Ele, o tão aguardado, tão desejado ano novo.
2017.
Com ele tudo aquilo que a gente sempre espera quando a Terra completa mais uma volta : cumprir as promessas de dieta, de não brigar tanto com os filhos ou com os pais, de estar mais presente, de beber mais água e de não mais dormir de maquiagem.
Tudo de novo.
De novo o nosso coração se enche de alegria e esperança de tempos melhores e a nossa fé na vida se renova.
Eita sensaçãozinha boa essa, né?
O meu projeto de ano novo (um deles) é que essa sensação se renove a cada dia e que a cada manhã eu acorde com essa mesma fé e esperança dos primeiros dias do ano.
Virar o ano no inverno, ainda que seja este inverno quentinho de Houston é uma experiência diferente.
Aqui não tem o clima bom de férias e aquele céu azulzinho do verão carioca (também não tem o calor escaldante e isso é bom!), não tem a praia no fim do dia mas tem a mesma energia boa nas pessoas. Percebi que isso é universal. A fé em dias melhores é universal e eu acho que isso deve mesmo fazer alguma diferença no astral do mundo.
Tomara!
Tomara que 2017 seja mesmo melhor que 2016.
Tomara que que a Síria encontre a paz e que o Brasil saia do buraco
Tomara que as pessoas parem de repassar as coisas sem checar as fontes e que se amem apesar da ideologia política de cada um
Tomara que Trump e Crivella surpreendam
E que a gente tenha pelo menos um motivo para sorrir até 31 de dezembro.
Para isso é preciso se treinar para olhar as pequenas coisas e sorrir.
É isso que eu desejo para você : que você seja capaz de treinar o seu sorriso diário em 2017.
Feliz ano novo! 😃
Ele, o tão aguardado, tão desejado ano novo.
2017.
Com ele tudo aquilo que a gente sempre espera quando a Terra completa mais uma volta : cumprir as promessas de dieta, de não brigar tanto com os filhos ou com os pais, de estar mais presente, de beber mais água e de não mais dormir de maquiagem.
Tudo de novo.
De novo o nosso coração se enche de alegria e esperança de tempos melhores e a nossa fé na vida se renova.
Eita sensaçãozinha boa essa, né?
O meu projeto de ano novo (um deles) é que essa sensação se renove a cada dia e que a cada manhã eu acorde com essa mesma fé e esperança dos primeiros dias do ano.
Virar o ano no inverno, ainda que seja este inverno quentinho de Houston é uma experiência diferente.
Aqui não tem o clima bom de férias e aquele céu azulzinho do verão carioca (também não tem o calor escaldante e isso é bom!), não tem a praia no fim do dia mas tem a mesma energia boa nas pessoas. Percebi que isso é universal. A fé em dias melhores é universal e eu acho que isso deve mesmo fazer alguma diferença no astral do mundo.
Tomara!
Tomara que 2017 seja mesmo melhor que 2016.
Tomara que que a Síria encontre a paz e que o Brasil saia do buraco
Tomara que as pessoas parem de repassar as coisas sem checar as fontes e que se amem apesar da ideologia política de cada um
Tomara que Trump e Crivella surpreendam
E que a gente tenha pelo menos um motivo para sorrir até 31 de dezembro.
Para isso é preciso se treinar para olhar as pequenas coisas e sorrir.
É isso que eu desejo para você : que você seja capaz de treinar o seu sorriso diário em 2017.
Feliz ano novo! 😃
terça-feira, 11 de outubro de 2016
A boa morte
Em todas as religiões que eu conheço a morte é vista como um renascimento para algo maior. O céu, Valhala, o reino de Deus, o mundo espiritual ou até mesmo o paraíso com sei la quantas virgens. Sendo assim por que é então que a gente não celebra a morte como um prêmio?
Para quem é espírita como eu e acredita que a morte é somente uma passagem, que é como acordar de um sonho (ou um pesadelo, se considerarmos a Terra como um planeta de expiações), a morte deveria ser tão ou mais celebrada que um nascimento, já que nesta situação o espírito está chegando para viver algumas provas e sofrer por um tempinho rodeado desses terríveis sentimentos como inveja e orgulho e na outra está finalmente se libertando de tudo isso para subir mais um degrau na evolução espiritual depois de ter cumprido a missão que foi escolhida por ele mesmo antes de embarcar nesse torpor que é a vida terrena.
Por que então somos tão egoístas em querer que nossos amigos queridos, nossos parentes se privem deste despertar para continuar sofrendo aqui conosco?
Por que esse sentimento de perda , essa dor que chega a ser física em saber que um amigo, que viveu lindamente, com sorrisos e boas ações, que enfrentou a doença do corpo bravamente com resignação e sem jamais perder a fé está prestes a acordar deste pesadelo em um mundo melhor, cheio de luz e completamente curado das dores físicas?
Desde ontem, quando recebi a notícia que minha querida amiga Louise está nos deixando, eu tenho pensado muito nisso e rezado para que os amigos de luz nos amparem e tirem do nosso coração o egoísmo de querer ver aquele sorrisão ao vivo.
O sorriso dela será sempre sentido dentro de nossos corações. Vai ser como se ela estivesse num pernoite mais longo, ou morando longe, como tem sido durante os últimos anos e mesmo assim sabíamos que ela estava iluminando com aquele sorriso onde estivesse.
Ainda será assim! Ela só vai sorrir em outro lugar. Um lugar melhor, com mais sorrisos e mais da vida que ela sempre amou.
Despedidas nunca são fáceis mas são sempre menos doloridas quando a gente sabe que quem vai está embarcando para uma viagem sensacional, às vezes sem volta, mas ainda assim, sensacional!
Eu acredito nisso e quero conseguir ficar feliz de alguma forma, mas por enquanto é só tristeza.
Para quem é espírita como eu e acredita que a morte é somente uma passagem, que é como acordar de um sonho (ou um pesadelo, se considerarmos a Terra como um planeta de expiações), a morte deveria ser tão ou mais celebrada que um nascimento, já que nesta situação o espírito está chegando para viver algumas provas e sofrer por um tempinho rodeado desses terríveis sentimentos como inveja e orgulho e na outra está finalmente se libertando de tudo isso para subir mais um degrau na evolução espiritual depois de ter cumprido a missão que foi escolhida por ele mesmo antes de embarcar nesse torpor que é a vida terrena.
Por que então somos tão egoístas em querer que nossos amigos queridos, nossos parentes se privem deste despertar para continuar sofrendo aqui conosco?
Por que esse sentimento de perda , essa dor que chega a ser física em saber que um amigo, que viveu lindamente, com sorrisos e boas ações, que enfrentou a doença do corpo bravamente com resignação e sem jamais perder a fé está prestes a acordar deste pesadelo em um mundo melhor, cheio de luz e completamente curado das dores físicas?
Desde ontem, quando recebi a notícia que minha querida amiga Louise está nos deixando, eu tenho pensado muito nisso e rezado para que os amigos de luz nos amparem e tirem do nosso coração o egoísmo de querer ver aquele sorrisão ao vivo.
O sorriso dela será sempre sentido dentro de nossos corações. Vai ser como se ela estivesse num pernoite mais longo, ou morando longe, como tem sido durante os últimos anos e mesmo assim sabíamos que ela estava iluminando com aquele sorriso onde estivesse.
Ainda será assim! Ela só vai sorrir em outro lugar. Um lugar melhor, com mais sorrisos e mais da vida que ela sempre amou.
Despedidas nunca são fáceis mas são sempre menos doloridas quando a gente sabe que quem vai está embarcando para uma viagem sensacional, às vezes sem volta, mas ainda assim, sensacional!
Eu acredito nisso e quero conseguir ficar feliz de alguma forma, mas por enquanto é só tristeza.
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Você consegue?
Há alguns dias eu tenho procurado e procurado inspiração para um post que falasse não só da minha experiência em alguma coisa mas que pudesse levar algo de bom para quem lesse.
Nesses dias eu tenho lido bastante, passado muito tempo no facebook e aí especialmente num grupo de uma dieta que estou seguindo.
Neste grupo muita gente tem reclamando da falta de paciência dos integrantes com as dúvidas, tidas como bobas, de novos usuários e também da falta de tato nas respostas. Percebi que essa falta de tato, ou a falta de uma melhor interpretação das colocações tem sido constante, principalmente nas redes sociais e grupos de whatsapp.
O que acontece é que a escrita não dá o tom. Não é pessoal o suficiente e aí, quem já está ressabiado ou com um pouquinho menos de boa vontade entende a mensagem como bem quer.
Aliás muitas vezes as palavras não são nem bem lidas e a gente já vai tirando as conclusões que quer.
Aconteceu comigo outro dia.
Eu que sou tão chata com o que escrevo, que sempre brigo pedindo para que as pessoas leiam com atenção o que eu escrevo, as instruções dadas num convite ou num email cometi um erro fatal que poderia ter resultado num tremendo mal entendido se não fosse um anjo da guarda que soprou no meu ouvido "mande o email mais tarde"
O caso foi o seguinte : minha mãe me pediu que checasse o valor cobrado pela renovação de um seguro que ela julgava ter vindo muito alto. Enviei um email para a administradora e recebi como resposta um email mal escrito, mas que respondia ao meu questionamento de certa maneira mas não da maneira que eu esperava. Imediatamente comecei a digitar uma resposta malcriada, cheia de "exijo isso", "de acordo com a lei XXX", "é um absurdo!"... sem perceber que ao final do email a moça esclarecia que, tal seguro já havia sido renovado automaticamente, pois o contrato assim previa se eu não manifestasse vontade contrária 60 dias antes do vencimento.
Por sorte, não apertei o "enviar" e bem depois, quando fui checar a mensagem para ter certeza de que eu tinha rebatido todos os argumentos da insolente moça, percebi que o erro era meu! Que eu deveria ter checado antes os termos e que, no fim das contas, o valor cobrado este ano foi exatamente o mesmo do ano passado.
Por fim substitui todos os "exijo" por "será que existe a possibilidade de..." o "é um absurdo" por "entendo que talvez seja tarde demais, mas..." e apertei o enviar, com o sincero sentimento de me desculpar por ter me julgado tão dona da verdade e cheia de razão quando eu estava redondamente enganada.
Com este episódio recente passei a prestar ainda mais atenção ao que me escrevem e ao que eu escrevo. Tenho procurado ler e reler para ter certeza que não posso ser mal interpretada, para não parecer grosseira e, principalmente tenho procurado falar, de preferência ao vivo, quando o assunto é delicado.
Com o whatsapp e as redes sociais a gente perdeu o hábito de telefonar, de ouvir o tom da voz, a respiração e aflição ou a felicidade na voz do interlocutor. Mesmo as mensagens gravadas não trazem o mesmo ritmo, a mesma paciência de esperar o outro completar a frase, concluir o raciocínio.
Quantas vezes você já não começou a digitar a resposta enquanto ainda está escutando a mensagem de voz gravada? Quantas vezes você já não julgou que "fulano foi sem noção quando escreveu isso ou aquilo" sem ter lido e relido o que o fulano escreveu ou sem ter olhado do ponto de vista do fulano?
Quantas vezes não foi você a vítima do mal entendido? E quantas vezes você nem soube que alguém não entendeu bem a sua mensagem e não teve a oportunidade de se retratar ou de esclarecer?
Aposto que, como eu, você já passou por isso algumas vezes e que não gostaria de se ver novamente nessa situação.
Então, da próxima vez que você for comentar um post no facebook, responder uma mensagem no whatsapp, um email, não vá com tanta sede ao pote. Releia, repense, pergunte, LIGUE se for possível e não julgue que sabe o que o outro "quis dizer com isso".
Não será a solução para todos os seus problemas e você também não vai conseguir que todas as pessoas ajam da mesma forma com você mas já é um começo e toda caminhada começa com um primeiro passo.
Mais amor por favor!
Bom fim de semana!
Nesses dias eu tenho lido bastante, passado muito tempo no facebook e aí especialmente num grupo de uma dieta que estou seguindo.
Neste grupo muita gente tem reclamando da falta de paciência dos integrantes com as dúvidas, tidas como bobas, de novos usuários e também da falta de tato nas respostas. Percebi que essa falta de tato, ou a falta de uma melhor interpretação das colocações tem sido constante, principalmente nas redes sociais e grupos de whatsapp.
O que acontece é que a escrita não dá o tom. Não é pessoal o suficiente e aí, quem já está ressabiado ou com um pouquinho menos de boa vontade entende a mensagem como bem quer.
Aliás muitas vezes as palavras não são nem bem lidas e a gente já vai tirando as conclusões que quer.
Aconteceu comigo outro dia.
Eu que sou tão chata com o que escrevo, que sempre brigo pedindo para que as pessoas leiam com atenção o que eu escrevo, as instruções dadas num convite ou num email cometi um erro fatal que poderia ter resultado num tremendo mal entendido se não fosse um anjo da guarda que soprou no meu ouvido "mande o email mais tarde"
O caso foi o seguinte : minha mãe me pediu que checasse o valor cobrado pela renovação de um seguro que ela julgava ter vindo muito alto. Enviei um email para a administradora e recebi como resposta um email mal escrito, mas que respondia ao meu questionamento de certa maneira mas não da maneira que eu esperava. Imediatamente comecei a digitar uma resposta malcriada, cheia de "exijo isso", "de acordo com a lei XXX", "é um absurdo!"... sem perceber que ao final do email a moça esclarecia que, tal seguro já havia sido renovado automaticamente, pois o contrato assim previa se eu não manifestasse vontade contrária 60 dias antes do vencimento.
Por sorte, não apertei o "enviar" e bem depois, quando fui checar a mensagem para ter certeza de que eu tinha rebatido todos os argumentos da insolente moça, percebi que o erro era meu! Que eu deveria ter checado antes os termos e que, no fim das contas, o valor cobrado este ano foi exatamente o mesmo do ano passado.
Por fim substitui todos os "exijo" por "será que existe a possibilidade de..." o "é um absurdo" por "entendo que talvez seja tarde demais, mas..." e apertei o enviar, com o sincero sentimento de me desculpar por ter me julgado tão dona da verdade e cheia de razão quando eu estava redondamente enganada.
Com este episódio recente passei a prestar ainda mais atenção ao que me escrevem e ao que eu escrevo. Tenho procurado ler e reler para ter certeza que não posso ser mal interpretada, para não parecer grosseira e, principalmente tenho procurado falar, de preferência ao vivo, quando o assunto é delicado.
Com o whatsapp e as redes sociais a gente perdeu o hábito de telefonar, de ouvir o tom da voz, a respiração e aflição ou a felicidade na voz do interlocutor. Mesmo as mensagens gravadas não trazem o mesmo ritmo, a mesma paciência de esperar o outro completar a frase, concluir o raciocínio.
Quantas vezes você já não começou a digitar a resposta enquanto ainda está escutando a mensagem de voz gravada? Quantas vezes você já não julgou que "fulano foi sem noção quando escreveu isso ou aquilo" sem ter lido e relido o que o fulano escreveu ou sem ter olhado do ponto de vista do fulano?
Quantas vezes não foi você a vítima do mal entendido? E quantas vezes você nem soube que alguém não entendeu bem a sua mensagem e não teve a oportunidade de se retratar ou de esclarecer?
Aposto que, como eu, você já passou por isso algumas vezes e que não gostaria de se ver novamente nessa situação.
Então, da próxima vez que você for comentar um post no facebook, responder uma mensagem no whatsapp, um email, não vá com tanta sede ao pote. Releia, repense, pergunte, LIGUE se for possível e não julgue que sabe o que o outro "quis dizer com isso".
Não será a solução para todos os seus problemas e você também não vai conseguir que todas as pessoas ajam da mesma forma com você mas já é um começo e toda caminhada começa com um primeiro passo.
Mais amor por favor!
Bom fim de semana!
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Para elas!
Agora há pouco, um "concurso" numa página de aspirantes a escritores que sigo no facebook pediu para que postássemos uma foto do que nos inspirava a escrever.
Não é uma tarefa fácil! Tanta coisa me inspira! Minha família, as paisagens que eu vejo, o passarinho que canta no meu quintal, as crianças que eu tive e tenho o prazer de conviver - até as que não são mais crianças...
Bom, fui eu procurar no Google fotos uma que refletisse isso.
São centenas de momentos felizes retratados. Só esta busca já valeu o dia e me inspirou, mas entre todas essas achei uma imagem realmente inspiradora.
Entre lugares lindos que visitei, fotos de família, natais, casamentos, baladas achei esta
Não é uma tarefa fácil! Tanta coisa me inspira! Minha família, as paisagens que eu vejo, o passarinho que canta no meu quintal, as crianças que eu tive e tenho o prazer de conviver - até as que não são mais crianças...
Bom, fui eu procurar no Google fotos uma que refletisse isso.
São centenas de momentos felizes retratados. Só esta busca já valeu o dia e me inspirou, mas entre todas essas achei uma imagem realmente inspiradora.
Entre lugares lindos que visitei, fotos de família, natais, casamentos, baladas achei esta
Uma foto tirada num dia que tinha tudo para ser triste.
Era meu aniversário, eu tinha acabado um namoro há 4 dias e sido mandada embora há 3.
Eu sempre adorei comemorar meu aniversário mas neste eu não tinha muito o que celebrar. Queria ficar em casa chorando e elas não deixaram. Me fizeram sorrir, falaram besteiras, levaram um bolinho.
Ficamos ali no bar, na rua, rindo e celebrando uma amizade que ultrapassa os limites desta vida até altas horas.
Elas! Sempre elas!
Nem sempre o grupo está completo (na foto não está) mas sempre há sorrisos, mesmo que o motivo do encontro seja enxugar lágrimas.
Elas me inspiram e eu morro de saudades de ouvir essas gargalhadas (e broncas e choros) ao vivo!
Que sorte eu tenho de te-las na minha vida!
Amor que não tem fim!
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Labor day
Hoje é o dia do trabalho nos Estados Unidos, um país onde se tem trabalho! Onde as pessoas são dignamente pagas para fazer qualquer trabalho!
Aqui também é feriado, mas quase todo o comércio está aberto, porque há demanda, porque a economia gira.
Acordei hoje pensando nas diferenças deste dia aqui e no Brasil. Em tempos onde alguém ousa discutir a péssima e engessada legislação trabalhista brasileira, fruto de um populismo barato que só burocratiza, onera e faz a taxa de emprego despencar.
Tenho visto um monte de gente falando em querem tirar os direitos conquistados pelo trabalhador".. blablabla.. primeiro que eu não considero que o FGTS seja propriamente um "direito"... que direito é esse que eu, dona do dinheiro não posso escolher onde aplicá-lo e preciso do aval do governo para usufruir do MEU dinheiro, que é absurdamente mal remunerado enquanto descansa em berço esplêndido na Caixa Econômica federal?
E que direito é esse de uma aposentadoria pífia, que até em discurso pedindo a manutenção dos direitos políticos da presidEnte é escancaradamente dita insuficiente ( e olha que estavam falando de uma aposentaria incomum, de 5 mil reais!)
Dignidade não é manter "direitos" duvidosos. Dignidade é pagar bem!
Dignidade é ter um trabalho que pague suas contas. Dignidade é não ter essa de sub-emprego.
Aqui minha faxineira cobra $100 dólares por faxina, faz 2 por dia. O carro dela é tão bom quanto o meu, ela mora perto da minha casa, uma área nobre de Houston. Fomos juntas a um show do Guns n' Roses - eu de arquibancada, ela de pista VIP.
Aqui , se eu quiser fazer a unha em salão, pago bem pelo serviço. Hoje, dia do trabalho, o salão estava cheio e eu deixei lá $57 dólares para ter pés e mãos alisados, cutilados e unhas pintadas por outra pessoa.
Aqui o jardineiro ganha bem, o atendente do McDonald ganha o suficiente para se manter e ninguém, sente falta de 13o. salário - até porque o salário normalmente é pago por semana e se você dividir o ano em semanas, verá que o décimo terceiro só regula essa conta.
"Ahhh mas não tem 1/3 de férias!" É verdade... não tem, mas as passagens de avião são baratas, as estradas excelentes, com o dinheiro que você ganha, você consegue passar férias incríveis!
Aqui também não tem essa de "garantia", de indenização por demissão sem justa causa. Se algum lado não está satisfeito, bye bye! A diferença é que eu não conheço ninguém que tenha ficado muito tempo desempregado, porque se você quiser trabalhar, você trabalha!
Ano passado, quando chegamos aqui ficamos impressionados como em quase todos os lugares que entrávamos tinha uma plaquinha de "We are hiring" - "estamos contratando", enquanto via estarrecida no facebook um post de um menino que andava por Ipanema em 2 quarteirões fotografou 80 lojas com a plaquinha "passo o ponto" ou "vende-se/ aluga-se"
Crise das comodites? Não caio nessa! Irresponsabilidade e falta de respeito com o trabalhador e principalmente com o ser humano, isso sim!
Ontem, num papo acalorado me desejaram "boa sorte", por eu acreditar que o "superimperialismo" e as privatizações trazem mais benefícios e empregos do que "maldade", e eu repito aqui a minha resposta para isso :
Num lugar onde se tem trabalho, a sorte não é artigo de primeira necessidade!
Torço muito para que o povo brasileiro, que nunca teve medo de trabalhar (vide a quantidade de gente na informalidade), perceba que esses "direitos" não farão nenhuma falta quando o direito maior de poder usufruir como quiser do SEU dinheiro e, principalmente, ter este sempre no seu bolso.
É claro que só a reforma não mudará a maneira como se olha e quanto se paga por certos trabalhos, mas acredito que seja um começo.
E quando as pessoas começarem a acreditar que é possível viver muito bem sem a "proteção" do Estado, deixando este cuidar só do que realmente lhe diz respeito, aí sim o dia do trabalho poderá ser comemorado de verdade.
Aqui também é feriado, mas quase todo o comércio está aberto, porque há demanda, porque a economia gira.
Acordei hoje pensando nas diferenças deste dia aqui e no Brasil. Em tempos onde alguém ousa discutir a péssima e engessada legislação trabalhista brasileira, fruto de um populismo barato que só burocratiza, onera e faz a taxa de emprego despencar.
Tenho visto um monte de gente falando em querem tirar os direitos conquistados pelo trabalhador".. blablabla.. primeiro que eu não considero que o FGTS seja propriamente um "direito"... que direito é esse que eu, dona do dinheiro não posso escolher onde aplicá-lo e preciso do aval do governo para usufruir do MEU dinheiro, que é absurdamente mal remunerado enquanto descansa em berço esplêndido na Caixa Econômica federal?
E que direito é esse de uma aposentadoria pífia, que até em discurso pedindo a manutenção dos direitos políticos da presidEnte é escancaradamente dita insuficiente ( e olha que estavam falando de uma aposentaria incomum, de 5 mil reais!)
Dignidade não é manter "direitos" duvidosos. Dignidade é pagar bem!
Dignidade é ter um trabalho que pague suas contas. Dignidade é não ter essa de sub-emprego.
Aqui minha faxineira cobra $100 dólares por faxina, faz 2 por dia. O carro dela é tão bom quanto o meu, ela mora perto da minha casa, uma área nobre de Houston. Fomos juntas a um show do Guns n' Roses - eu de arquibancada, ela de pista VIP.
Aqui , se eu quiser fazer a unha em salão, pago bem pelo serviço. Hoje, dia do trabalho, o salão estava cheio e eu deixei lá $57 dólares para ter pés e mãos alisados, cutilados e unhas pintadas por outra pessoa.
Aqui o jardineiro ganha bem, o atendente do McDonald ganha o suficiente para se manter e ninguém, sente falta de 13o. salário - até porque o salário normalmente é pago por semana e se você dividir o ano em semanas, verá que o décimo terceiro só regula essa conta.
"Ahhh mas não tem 1/3 de férias!" É verdade... não tem, mas as passagens de avião são baratas, as estradas excelentes, com o dinheiro que você ganha, você consegue passar férias incríveis!
Aqui também não tem essa de "garantia", de indenização por demissão sem justa causa. Se algum lado não está satisfeito, bye bye! A diferença é que eu não conheço ninguém que tenha ficado muito tempo desempregado, porque se você quiser trabalhar, você trabalha!
Ano passado, quando chegamos aqui ficamos impressionados como em quase todos os lugares que entrávamos tinha uma plaquinha de "We are hiring" - "estamos contratando", enquanto via estarrecida no facebook um post de um menino que andava por Ipanema em 2 quarteirões fotografou 80 lojas com a plaquinha "passo o ponto" ou "vende-se/ aluga-se"
Crise das comodites? Não caio nessa! Irresponsabilidade e falta de respeito com o trabalhador e principalmente com o ser humano, isso sim!
Ontem, num papo acalorado me desejaram "boa sorte", por eu acreditar que o "superimperialismo" e as privatizações trazem mais benefícios e empregos do que "maldade", e eu repito aqui a minha resposta para isso :
Num lugar onde se tem trabalho, a sorte não é artigo de primeira necessidade!
Torço muito para que o povo brasileiro, que nunca teve medo de trabalhar (vide a quantidade de gente na informalidade), perceba que esses "direitos" não farão nenhuma falta quando o direito maior de poder usufruir como quiser do SEU dinheiro e, principalmente, ter este sempre no seu bolso.
É claro que só a reforma não mudará a maneira como se olha e quanto se paga por certos trabalhos, mas acredito que seja um começo.
E quando as pessoas começarem a acreditar que é possível viver muito bem sem a "proteção" do Estado, deixando este cuidar só do que realmente lhe diz respeito, aí sim o dia do trabalho poderá ser comemorado de verdade.
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