neither go hard, neither go home - he wanna stay right here!

Ela não podia fazer nada!
Absolutamente nada!
A decisão estava tomada.
E era uma decisão dele, um problema dele. Ele tinha que resolver sozinho.

Ela ficou triste, mas estava segura que tinha feito a coisa certa.

“ Se você não vem comigo, eu não vou ficar aqui te esperando. E nem vou olhar para trás”

Ela não tem vocação para isso.
Já passou por poucas (ou seriam muitas?) e boas (ou ruins?) e já aprendeu que ninguém convence ninguém a amar.
Não se convence a sentir saudades, tesão, não se coloca borboletas na barriga de ninguém.

Ela estava triste, mas entre taças de vinho e risadas conseguiu dormir bem
E aí o dia amanheceu lindo!
E aí a florzinha amanheceu murcha, mas com brotos

E aí ela constatou o que já sabia – que o mundo não acaba, que os amigos continuam lá e que o sol sempre pode surpreender e aparecer quente, imponente, absoluto num dia de inverno - e que ela também pode!

Ouviu uma música que dizia “Como uma cigana, eu nunca fiz acordos e eu não vou voltar atrás porque a vida já me machucou. E eu não vou chorar (…) se vc quiser me deixar”
E aí ela parou de chorar, começou a cantar e a torcer para que “ Every little thing is gonna be all right”

Ponto de vista

Nestes últimos dias muitas coisas aconteceram
Muita coisa que me mostrou como tudo depende do ângulo que você vê.
Na semana passada eu estava aflita com um problema que me parecia enorme
Que estava me incomodando tanto que eu não parava de pensar e de falar nele.
Aí, quando eu menos esperava veio outro fato que tornou aquele problema inicial tão minúsculo, tão sem importância...
Passei um dia inteiro atarantada, preocupada e chorando pelo novo problema.
Então, rezei, tomei uma taça de vinho com uma amiga querida, tive uma bela noite de sono, acordei com um café na cama preparado pela mamãe e até aquele problemão se tornou menor.

É claro que eles ainda estão lá,
É claro que eu ainda terei que me preocupar com eles e talvez ainda até derrame mais algumas lágrimas.
Mas o que estes dias ruins me ensinaram, ou melhor, me relembraram, foi que o tempo ameniza todas as dores e que não há nada neste mundo que o amor não cure.

Portanto, vou (tentar) tratar de amar quem me faz chorar e sempre lembrar de olhar as coisas pelo melhor ângulo possível – o do coração!