terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O Haiti não é aqui

O post de hoje vai parecer preconceituoso e talvez seja mesmo.
Acabei de assistir ao programa "Adeus Haiti" na globo news e juro que não sei que sentimento é este que está aqui latente.
Estou assustada por me sentir xenófoba.
Um misto de pena e raiva. .. sei lá.
O programa mostra, entre outras coisas, a quantidade estarrecedora de imigrantes haitianos no Brasil.  Fenômeno que eu já tinha percebido andando por este país- e não é de hoje!
No Rio mesmo há um montão deles (fui abordada por um numa farmácia com um bilhete pedindo emprego de faxineiro) No Acre, acho que eles ja devem ser maioria!
E o governo brasileiro,  que adora ajudar os estrangeiros mas se esquece dos seus,  continua distribuindo vistos a torto e a direita.
Não consigo entender isso.  Já não temos pobres demais?  Por que aceitar mais gente que não fala a nossa língua,  não acrescenta nada e não tem emprego aqui?
A maioria dos haitianos nem sabia que o Brasil existia até desembarcamos por lá com uma força de paz que não fez o que se propôs a fazer -reorganizar o país - em parte porque isso não faz parte do plano do governo de lá e em grande parte porque, apesar da boa vontade, qualquer idiota seria capaz de presumir que soldados que não se comunicam na língua local não conseguiriam grande coisa. E quem está falando isso não sou eu,  tá? É o sociólogo haitiano entrevistado. E eu concordo com ele!
Voltando ao Brasil e à minha recém descoberta xenofobia, o documentário mostra um grupo chegando numa cidade do interior do Rio Grande do Sul que ofereceu emprego para os imigrantes e um deles, zombando dizia "isso é uma cidade? Naooo! Isso é no máximo uma aldeia!"
Ahhh vá! Neste momento me peguei proconceituosamente gritando com a tv
- volte para a porcaria do seu país destruido então,  babaca!

Logo depois o programa mostra a gratidão de outro imigrante dizendo que queria trazer a família toda e passar o resto da vida aqui. 

Fiquei feliz mas ainda com medo de uma "invasão".

Será que isso é mesmo xenofobia ou  é só um pouco de sensatez? 

Nossa não temos emprego pra gente. 

O índice de analfabetismo ( funcional e real)  é alarmante.  No Nordeste tem gente morando em casa de pau a pique. No Rio, em São Paulo e em todas as grandes cidades, gente morando na rua e em favela. Sem saneamento,  sem escola,  sem saúde,  sem nada! 

Por que aceitar mais gente ? Gente que ainda demanda esforço de professores para ensinar a língua portuguesa p eles.

Por que eles não vão para a Suíça ou para o Canadá? 
" ahhh é difícil conseguir visto" , diz um dos entrevistados.
Será que é porque o Canadá e a Suíça Tem governos sensatos?
Será que é por isso que eles estão há anos-luz de distância de nós em matéria de desenvolvimento e educação?
A gente tem que parar de querer ser bonzinho e encarar a realidade. Este pseudo socialismo me irrita e nos deixa cada vez com.mais contas  e impostos pra pagar.
Sou solidária com a dor dos haitianos.  Sinto muito pelas perdas causadas pelo terremoto  - só pelo terremoto, porque Papa Doc  é culpa deles assim  como o PT é culpa nossa! - mas não os quero ao pedindo esmola ou  tirando oportunidades de brasileiros que poderiam trabalhar e deixar de ganhar o bolsa família.
Pardon, mas para mim, não são bem-vindos.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Etiqueta moderna

Há tempos eu venho querendo escrever sobre a etiqueta que rege (ou deveria reger) as redes sociais.
Queria entender se todo mundo perdeu a noção mesmo ou sou eu que estou ficando velha e não me adaptando a certas modernidades.
Não consigo entender, por exemplo,  por que uma pessoa coloca  um recado pessoal no seu mural do facebook ao invés de mandá-lo por inbox e também por que as pessoas fazem em grupos no whatsapp  perguntas que sao especificas para um membro do grupo - nao tem o número do dito cujo lá? Pq raios não manda a mensagem direto pro fulano???
Se não for nada engraçado p grupo inteiro sacanear ou importante para todo mundo,  pra que explanar?
Outra coisa que não tenho entendido bem, e esta foi a gota d'água deflagradora do post,  é a mania das pessoas de pedirem o seu whatsapp como se isso não fosse a mesma coisa que pedir o seu telefone!
Gente, no meu tempo a gente não dava (nem pedia) o telefone de qualquer um não! 
Quando um cara pedia o seu tel era porque ele estava realmente interessado e a gente ficava esperando ansiosa por uma ligação.
Agora todo mundo pede (e dá!) o whatsapp! Até publicam no facebook! E olha só a confusão que isso pode dar:
Ontem eu estava linda e serelepe voltando do trabalho quando o celular apita pipocando uma mensagem
"Oi! Tudo bem?"
Como troquei de aparelho e ainda nao recuperei todos os números (e nao fico espalhando meu whats por aí) , jurei que era alguém conhecido.
"Tudo bem! Mas quem é? Desculpe, não tenho este número gravado"
"Wallace"
?????????????
Revirei as gavetinhas de memória e nada!
"Olha, acho q vc mandou a msg p pessoa errada"
"Seu número está no face. Achei que vc estivesse a procura de novas amizades"

Em fração de segundos quase tive um treco.
Como assim "seu numero esta no face???"

"Oi??? Meu número está no face???" digitei sem nem entender pq ei estava rendendo assunto com um desconhecido.

"Seu nome não é Luana? Seu número está nesta página, olha aí"
E fez a gentileza de me mandar a foto que ilustra post.
Alívio e indignação tomaram conta de mim.
Não era o meu tel mas a tal Luana tinha mesmo colocado o número dela exposto pra qualquer um adicionar!
Ela e mais um montão de gente!
Essas pessoas não tem amigos pra conversar ou estão querendo inventar uma nova modalidade de disk sexo? O textsex seria???
Porque para conhecer a galera da pegação já  existe o tinder, né?
Não entendi!
Acho que estou mesmo velha para essas modernidades mas continuo entendendo um pouquinho de etiqueta e bom senso, então meninos, dica da tia: não façam como o Jhom! Fotos de pinto, só se eles tiverem um tamanho apresentável, ok?! 




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