sábado, 26 de outubro de 2013

CRUZAMENTOS

Mais um dos lindos textos do menino dos Pampas mais  fofo de todos!
Diego Ramos, demorei, mas aí está!
Boa leitura!
★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★
Cruzamentos
São eles assim estranhos, complicados demais por tamanha simplicidade.
Respeitados, ou não, cada um de uma forma, uma maneira única e sempre indescritível.
É como se cada pessoa fosse um país com suas próprias leis, regras independentes. Em geral todos seguem o mesmo princípio, mas no fim... Bá!
A regra geral diz no verde avance! Siga sem preocupações... Vá ser feliz onde quer que esta estrada te leve.
Amarelo indica a tal cautela. Mais ou menos um "pega leve!", ou o famoso "vai na manha..." bem gauderio.
Só que o principal dele, que geralmente esquecemos é o: "olhe para os dois lados!"... ah! esse esquecemos fácil.
E o vermelho o que seria?
Claro! Exatamente, vivente! Te indica PARE!
Óbvio demais, não é? Então porque não paramos? Porque desrespeitamos com tamanha estupidez? Porque o sentimento, a vontade de seguir adiante é tão mais forte que a razão óbvia e tão lógica de parar!? Seria isso fraqueza, falta de adrenalina, curiosidade? Ou seria isso o oposto, muita força pra cruzar o PARE mesmo consciente de todo o risco, perigo e também das inevitáveis consequências...? Difícil dizer, mas cada um acha descobre um dia.
Se ao menos não tivéssemos todos esses sinais alertando, auxiliando. Se fosse um simples cruzamento sem muito movimento, aqueles que passam e não deixam marca nenhuma. Como o caminho de domingo até o parque, coisa rotineira...
Seria mais prático usar a regra de dar prioridade para quem estiver à sua direita e todos seguiriam bem em seus trajetos. Sinceramente ainda assim eu teria passado o limite, teria avançado no amarelo ou até no vermelho porque era simplesmente forte demais, cegou completamente a razão como jamais houvera acontecido... Eu precisava deixar bater!
Diferentes cruzamentos ao longo da estrada da vida. Podem haver muitos, mas apenas um será fatal. Apenas esse único deixará a marca diferente pra lembrar pra sempre, uma espécie de cicatriz que de tão bonita confunde com uma tatuagem única.
E hoje cada vez que algo me remete à este cruzamento penso mil vezes e digo mil coisas tentando me convencer de que se fosse hoje eu não faria... No fundo durmo sabendo que faria tudo de novo, mas muito melhor, porque valeu cada arranhão que deixou... E acordo lembrando que quando ela cruzou meu caminho e eu deixei bater de frente eu sabia que machucaria, mas eu não esperava que fosse valer tanto a pena...

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