quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Você consegue?
Nesses dias eu tenho lido bastante, passado muito tempo no facebook e aí especialmente num grupo de uma dieta que estou seguindo.
Neste grupo muita gente tem reclamando da falta de paciência dos integrantes com as dúvidas, tidas como bobas, de novos usuários e também da falta de tato nas respostas. Percebi que essa falta de tato, ou a falta de uma melhor interpretação das colocações tem sido constante, principalmente nas redes sociais e grupos de whatsapp.
O que acontece é que a escrita não dá o tom. Não é pessoal o suficiente e aí, quem já está ressabiado ou com um pouquinho menos de boa vontade entende a mensagem como bem quer.
Aliás muitas vezes as palavras não são nem bem lidas e a gente já vai tirando as conclusões que quer.
Aconteceu comigo outro dia.
Eu que sou tão chata com o que escrevo, que sempre brigo pedindo para que as pessoas leiam com atenção o que eu escrevo, as instruções dadas num convite ou num email cometi um erro fatal que poderia ter resultado num tremendo mal entendido se não fosse um anjo da guarda que soprou no meu ouvido "mande o email mais tarde"
O caso foi o seguinte : minha mãe me pediu que checasse o valor cobrado pela renovação de um seguro que ela julgava ter vindo muito alto. Enviei um email para a administradora e recebi como resposta um email mal escrito, mas que respondia ao meu questionamento de certa maneira mas não da maneira que eu esperava. Imediatamente comecei a digitar uma resposta malcriada, cheia de "exijo isso", "de acordo com a lei XXX", "é um absurdo!"... sem perceber que ao final do email a moça esclarecia que, tal seguro já havia sido renovado automaticamente, pois o contrato assim previa se eu não manifestasse vontade contrária 60 dias antes do vencimento.
Por sorte, não apertei o "enviar" e bem depois, quando fui checar a mensagem para ter certeza de que eu tinha rebatido todos os argumentos da insolente moça, percebi que o erro era meu! Que eu deveria ter checado antes os termos e que, no fim das contas, o valor cobrado este ano foi exatamente o mesmo do ano passado.
Por fim substitui todos os "exijo" por "será que existe a possibilidade de..." o "é um absurdo" por "entendo que talvez seja tarde demais, mas..." e apertei o enviar, com o sincero sentimento de me desculpar por ter me julgado tão dona da verdade e cheia de razão quando eu estava redondamente enganada.
Com este episódio recente passei a prestar ainda mais atenção ao que me escrevem e ao que eu escrevo. Tenho procurado ler e reler para ter certeza que não posso ser mal interpretada, para não parecer grosseira e, principalmente tenho procurado falar, de preferência ao vivo, quando o assunto é delicado.
Com o whatsapp e as redes sociais a gente perdeu o hábito de telefonar, de ouvir o tom da voz, a respiração e aflição ou a felicidade na voz do interlocutor. Mesmo as mensagens gravadas não trazem o mesmo ritmo, a mesma paciência de esperar o outro completar a frase, concluir o raciocínio.
Quantas vezes você já não começou a digitar a resposta enquanto ainda está escutando a mensagem de voz gravada? Quantas vezes você já não julgou que "fulano foi sem noção quando escreveu isso ou aquilo" sem ter lido e relido o que o fulano escreveu ou sem ter olhado do ponto de vista do fulano?
Quantas vezes não foi você a vítima do mal entendido? E quantas vezes você nem soube que alguém não entendeu bem a sua mensagem e não teve a oportunidade de se retratar ou de esclarecer?
Aposto que, como eu, você já passou por isso algumas vezes e que não gostaria de se ver novamente nessa situação.
Então, da próxima vez que você for comentar um post no facebook, responder uma mensagem no whatsapp, um email, não vá com tanta sede ao pote. Releia, repense, pergunte, LIGUE se for possível e não julgue que sabe o que o outro "quis dizer com isso".
Não será a solução para todos os seus problemas e você também não vai conseguir que todas as pessoas ajam da mesma forma com você mas já é um começo e toda caminhada começa com um primeiro passo.
Mais amor por favor!
Bom fim de semana!
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Etiqueta moderna
Há tempos eu venho querendo escrever sobre a etiqueta que rege (ou deveria reger) as redes sociais.
Queria entender se todo mundo perdeu a noção mesmo ou sou eu que estou ficando velha e não me adaptando a certas modernidades.
Não consigo entender, por exemplo, por que uma pessoa coloca um recado pessoal no seu mural do facebook ao invés de mandá-lo por inbox e também por que as pessoas fazem em grupos no whatsapp perguntas que sao especificas para um membro do grupo - nao tem o número do dito cujo lá? Pq raios não manda a mensagem direto pro fulano???
Se não for nada engraçado p grupo inteiro sacanear ou importante para todo mundo, pra que explanar?
Outra coisa que não tenho entendido bem, e esta foi a gota d'água deflagradora do post, é a mania das pessoas de pedirem o seu whatsapp como se isso não fosse a mesma coisa que pedir o seu telefone!
Gente, no meu tempo a gente não dava (nem pedia) o telefone de qualquer um não!
Quando um cara pedia o seu tel era porque ele estava realmente interessado e a gente ficava esperando ansiosa por uma ligação.
Agora todo mundo pede (e dá!) o whatsapp! Até publicam no facebook! E olha só a confusão que isso pode dar:
Ontem eu estava linda e serelepe voltando do trabalho quando o celular apita pipocando uma mensagem
"Oi! Tudo bem?"
Como troquei de aparelho e ainda nao recuperei todos os números (e nao fico espalhando meu whats por aí) , jurei que era alguém conhecido.
"Tudo bem! Mas quem é? Desculpe, não tenho este número gravado"
"Wallace"
?????????????
Revirei as gavetinhas de memória e nada!
"Olha, acho q vc mandou a msg p pessoa errada"
"Seu número está no face. Achei que vc estivesse a procura de novas amizades"
Em fração de segundos quase tive um treco.
Como assim "seu numero esta no face???"
"Oi??? Meu número está no face???" digitei sem nem entender pq ei estava rendendo assunto com um desconhecido.
"Seu nome não é Luana? Seu número está nesta página, olha aí"
E fez a gentileza de me mandar a foto que ilustra post.
Alívio e indignação tomaram conta de mim.
Não era o meu tel mas a tal Luana tinha mesmo colocado o número dela exposto pra qualquer um adicionar!
Ela e mais um montão de gente!
Essas pessoas não tem amigos pra conversar ou estão querendo inventar uma nova modalidade de disk sexo? O textsex seria???
Porque para conhecer a galera da pegação já existe o tinder, né?
Não entendi!
Acho que estou mesmo velha para essas modernidades mas continuo entendendo um pouquinho de etiqueta e bom senso, então meninos, dica da tia: não façam como o Jhom! Fotos de pinto, só se eles tiverem um tamanho apresentável, ok?!
RAPADURA É DOCE MAS NÃO É MOLE NÃO !!!: FELIZ DIA DO AMOR!
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