Há alguns dias eu tenho procurado e procurado inspiração para um post que falasse não só da minha experiência em alguma coisa mas que pudesse levar algo de bom para quem lesse.
Nesses dias eu tenho lido bastante, passado muito tempo no facebook e aí especialmente num grupo de uma dieta que estou seguindo.
Neste grupo muita gente tem reclamando da falta de paciência dos integrantes com as dúvidas, tidas como bobas, de novos usuários e também da falta de tato nas respostas. Percebi que essa falta de tato, ou a falta de uma melhor interpretação das colocações tem sido constante, principalmente nas redes sociais e grupos de whatsapp.
O que acontece é que a escrita não dá o tom. Não é pessoal o suficiente e aí, quem já está ressabiado ou com um pouquinho menos de boa vontade entende a mensagem como bem quer.
Aliás muitas vezes as palavras não são nem bem lidas e a gente já vai tirando as conclusões que quer.
Aconteceu comigo outro dia.
Eu que sou tão chata com o que escrevo, que sempre brigo pedindo para que as pessoas leiam com atenção o que eu escrevo, as instruções dadas num convite ou num email cometi um erro fatal que poderia ter resultado num tremendo mal entendido se não fosse um anjo da guarda que soprou no meu ouvido "mande o email mais tarde"
O caso foi o seguinte : minha mãe me pediu que checasse o valor cobrado pela renovação de um seguro que ela julgava ter vindo muito alto. Enviei um email para a administradora e recebi como resposta um email mal escrito, mas que respondia ao meu questionamento de certa maneira mas não da maneira que eu esperava. Imediatamente comecei a digitar uma resposta malcriada, cheia de "exijo isso", "de acordo com a lei XXX", "é um absurdo!"... sem perceber que ao final do email a moça esclarecia que, tal seguro já havia sido renovado automaticamente, pois o contrato assim previa se eu não manifestasse vontade contrária 60 dias antes do vencimento.
Por sorte, não apertei o "enviar" e bem depois, quando fui checar a mensagem para ter certeza de que eu tinha rebatido todos os argumentos da insolente moça, percebi que o erro era meu! Que eu deveria ter checado antes os termos e que, no fim das contas, o valor cobrado este ano foi exatamente o mesmo do ano passado.
Por fim substitui todos os "exijo" por "será que existe a possibilidade de..." o "é um absurdo" por "entendo que talvez seja tarde demais, mas..." e apertei o enviar, com o sincero sentimento de me desculpar por ter me julgado tão dona da verdade e cheia de razão quando eu estava redondamente enganada.
Com este episódio recente passei a prestar ainda mais atenção ao que me escrevem e ao que eu escrevo. Tenho procurado ler e reler para ter certeza que não posso ser mal interpretada, para não parecer grosseira e, principalmente tenho procurado falar, de preferência ao vivo, quando o assunto é delicado.
Com o whatsapp e as redes sociais a gente perdeu o hábito de telefonar, de ouvir o tom da voz, a respiração e aflição ou a felicidade na voz do interlocutor. Mesmo as mensagens gravadas não trazem o mesmo ritmo, a mesma paciência de esperar o outro completar a frase, concluir o raciocínio.
Quantas vezes você já não começou a digitar a resposta enquanto ainda está escutando a mensagem de voz gravada? Quantas vezes você já não julgou que "fulano foi sem noção quando escreveu isso ou aquilo" sem ter lido e relido o que o fulano escreveu ou sem ter olhado do ponto de vista do fulano?
Quantas vezes não foi você a vítima do mal entendido? E quantas vezes você nem soube que alguém não entendeu bem a sua mensagem e não teve a oportunidade de se retratar ou de esclarecer?
Aposto que, como eu, você já passou por isso algumas vezes e que não gostaria de se ver novamente nessa situação.
Então, da próxima vez que você for comentar um post no facebook, responder uma mensagem no whatsapp, um email, não vá com tanta sede ao pote. Releia, repense, pergunte, LIGUE se for possível e não julgue que sabe o que o outro "quis dizer com isso".
Não será a solução para todos os seus problemas e você também não vai conseguir que todas as pessoas ajam da mesma forma com você mas já é um começo e toda caminhada começa com um primeiro passo.
Mais amor por favor!
Bom fim de semana!
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quinta-feira, 29 de setembro de 2016
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Facebook, seu fofoqueiro!
Ando de saco cheio deste tal de Facebook!
Que sujeito mais fofoqueiro! Daquele tipo pior de todos, que te conta a fofoca que não te interessa, mas que uma vez sabida, te irrita, te machuca.
Agora ele deu para me contar o que amigos meus comentam na página de gente que não está no meu círculo de amizades. E não estão por bons motivos (ou maus, se você levar em consideração que o motivo é o caráter delas!).
Em primeiro lugar, fico chateada de lembrar que estes que ainda frequentam a minha timeline continuam participando da vida, comentando e curtindo atitudes, vídeos e "pensamentos" de tais indivíduos e em segundo lugar porque SE EU EXCLUÍ O PERFIL DE DETERMINADA PESSOA, QUE K-RA-LEO A PORRA DO FACEBOOK TEM QUE ME ANUNCIAR QUE O FULANINHO COMENTOU NÃO SEI O QUE NA FOTO, NO VÍDEO OU NA PUTAQUEOPARIU DELE/DELA???
Para começar eu já acho chato isso de timeline. É fofoca mas vá lá, vamos encarar como "notícia de gente que eu sigo ou que está classificado como amigo" , agora isso de me contar o que o meu amigo comentou ou curtiu na página de gente que eu não conheço ou que eu fiz questão de excluir é demais!
E sabem do pior? Não tem como filtrar isso! Já fucei tudinho e não encontrei um jeito de fazer isso sem ser excluir o amigo original, aquele que apesar de andar em más companhias ainda merece o seu carinho e atenção.
Sinto muito, caro amigo, infelizmente, com diz a minha mãe "que anda com porcos, farelo come" - excluído também serás!
Antes desta coisa de rede social, este problema já existia. No trabalho, na escola, sempre tinha um filho duma égua, um cavaleiro do apocalipse que espalhava as notícias que você não queria ouvir "fulana está namorando", "o ex da fulaninha está saindo com aquela ex amiga dela", "ihhh olha aqui esta foto...não é a sua ex-mulher com o patrão dela?"
Quem não conhece alguém assim? Que adora colocar uma lenha na fogueira, fazer um comentário "inocente"?
O lado bom é que nas redes sociais você exclui essa pessoa e ela nem sabe que não está mais te atingindo. Na vida real isso é um pouco mais difícil. O problema agora é que a própria rede social faz este papel sujo do leva-e-traz.
Vocês devem estar se perguntando porque EU ainda continuo mantendo então o meu perfil no Facebook.
É uma boa pergunta! Também tenho me perguntado isso e ensaiado apertar o botãozinho de excluir.
Ganharia bons minutos ou quem sabe até horas do meu dia. Ficaria menos irritada com a falta de respeito que se generalizou nos comentários de alguns grupos e até ficaria feliz em continuar respeitando muita gente que antes eu admirava e agora vejo postando tanta besteira que até dói, mas perderia o contato com muita gente boa, gente de quem vale a pena ver um sorriso mesmo que só pela foto postada, gente de quem quero saber notícias e matar a saudade e que não é tão próximo que esteja num grupo do whatsapp.
Tenho bons amigos saíram do facebook e sem querer acabam sendo um pouco excluídos.
Acho que ele ainda é um mal necessário. Uma ferramenta maravilhosa que me fez reencontrar tanta gente querida, mas que está se tornando aquele serzinho insuportável que fica espiando tudo e procurando uma oportunidade para destilar o veneninho.
É Facebook, vou torcer para achar um meio de fechar meus olhos e meus ouvidos para toda essa fofocaiada e aproveitar só o que você tem de bom.
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