E lá se vão 20 anos!
Eu me lembro como se fosse ontem. O banco abriu só para trocar as notas antigas e o que eu tinha em casa, restinho de mesada não deu mais que 2 notas e umas moedas.
Eu era adolescente mas já tinha visto vários zeros serem cortados do dinheiro e ele mudar de nome um par de vezes.
Acho que a maioria das pessoas comuns, leigas em economia, não acreditava. Achava que era só mais um plano.
Não foi!
Excelente!
Há 20 anos não temos mais que "investir" em sabão em pó ou estocar milhões de coisas.
Há 20 anos não precisamos mais fazer "compras do mês". Podemos comprar só o necessário porque na semana que vem não vai estar tudo o dobro do preço.
Quem tem menos de 25 anos não deve lembrar do barulhinho clec clec da maquininha aí da foto nem da mãe indo em supermercado com a tabela da SUNAB.
Eu lembro!
Lembro do meu tio prestar atenção quando o jornal nacional anunciava o "over night" e o quanto a poupança tinha rendido.
Lembro e tenho medo.
Tenho medo de toda essa maquiagem.
Medo de ver os preços surreais e subindo!
Há 20 anos a inflação passava dos 2MIL (DOIS MIL - M-I-L ) por cento ao ano.
Hoje ela não está nem perto disso, mas parece estar gostando do jogo e crescendo.
Que a copa não nos faça esquecer disso.
Outubro é amanhã!
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terça-feira, 1 de julho de 2014
Vida REAL
sábado, 17 de agosto de 2013
REAJA!
Há um ano tive a honra de receber por email um original de REAJA! , do ilustríssimo senador Cristóvam Buarque.
Li de supetão. Em uma noite.
A reação do povo brasileiro nas ruas ainda não estava nem perto, nem sendo desenhada, mas ele, que há tempos reage pelo Brasil, parecia que estava chamando o povo.
REAJA! dá um "sacode" na alma. É um daqueles livros que dá vontade de sair repetindo para quem passar perto de você. Um livro daqueles que a gente quer dar de presente, que a gente quer ver sendo discutido nas salas de aula, nos cafés.
É um livro que quase poderia ser enquadrado na categoria de auto-ajuda, poi te dá a sensação de não estar sozinho, de que é possível e, agora, com toda esta onda de manifestações, finalmente estamos vendo que é mesmo!
Cristovam começou a escrever REAJA! em 2011, depois de ler um texto de um filósofo alemão que chama o jovens à luta, à reação e ele faz o mesmo - dedica o livro aos jovens, que ainda tem a chama, ao tempo e a alguns brasileiros que, como ele, jamais deixaram de reagir.
No livro, de facílima leitura, ele nos convida a reagir contra o acomodamento, nos instiga a não e acostumar com nada, a sair da zona de conforto.
Nos convida a aprender a chorar, a se indignar e reagir ( redundante, mas é isso mesmo!) a não aceitar que "o mundo seja sempre assim" .
Nos impele a reagir "contra o genocídio cultural que ainda hoje escraviza 800 milhões de adultos analfabetos, lute contra a deseducação de 3 bilhões de analfabetos funcionais ou com alguns poucos anos de escolaridade."
Pede para reagirmos e começarmos a VIVER, com dignidade, com felicidade.
Nos acorda para o que nem percebemos que está nos matando.
"Reaja contra o tempo que lhe é roubado da leitura, do namoro, do lazer, pelo trabalho indesejado que você não escolheu, lhe chegou. Reaja contra o desviver de ocupar profissão que não lhe dá prazer, nem aventura.
Nem sempre você vai conseguir escapar, reaja mesmo assim. Você não nasceu para ter um oficio; tem um ofício para lhe ajudar a viver e fazer um mundo melhor e mais belo." - ele escreve
Pede para que reajamos ao pessimismo e contra a idéia de que "o mundo vai bem, apenas porque não vai
tão mal quanto antes."
Olhem para o que está acontecendo no Egito agora! Não é disso que ele esta falando?
Não está bom só porque antes estava pior!
Ainda está péssimo! E eles estão gritando.
Nós aprendemos a gritar!
Tomara que a gente não pare mais e aprenda a AGIR para um dia, quem sabe, não seja mais preciso RE-AGIR !
**********************
O lançamento do livro será nesta terça, dia 20/08, às18h na livraria Cultura do Centro.
Li de supetão. Em uma noite.
A reação do povo brasileiro nas ruas ainda não estava nem perto, nem sendo desenhada, mas ele, que há tempos reage pelo Brasil, parecia que estava chamando o povo.
REAJA! dá um "sacode" na alma. É um daqueles livros que dá vontade de sair repetindo para quem passar perto de você. Um livro daqueles que a gente quer dar de presente, que a gente quer ver sendo discutido nas salas de aula, nos cafés.
É um livro que quase poderia ser enquadrado na categoria de auto-ajuda, poi te dá a sensação de não estar sozinho, de que é possível e, agora, com toda esta onda de manifestações, finalmente estamos vendo que é mesmo!
Cristovam começou a escrever REAJA! em 2011, depois de ler um texto de um filósofo alemão que chama o jovens à luta, à reação e ele faz o mesmo - dedica o livro aos jovens, que ainda tem a chama, ao tempo e a alguns brasileiros que, como ele, jamais deixaram de reagir.
No livro, de facílima leitura, ele nos convida a reagir contra o acomodamento, nos instiga a não e acostumar com nada, a sair da zona de conforto.
Nos convida a aprender a chorar, a se indignar e reagir ( redundante, mas é isso mesmo!) a não aceitar que "o mundo seja sempre assim" .
Nos impele a reagir "contra o genocídio cultural que ainda hoje escraviza 800 milhões de adultos analfabetos, lute contra a deseducação de 3 bilhões de analfabetos funcionais ou com alguns poucos anos de escolaridade."
Pede para reagirmos e começarmos a VIVER, com dignidade, com felicidade.
Nos acorda para o que nem percebemos que está nos matando.
"Reaja contra o tempo que lhe é roubado da leitura, do namoro, do lazer, pelo trabalho indesejado que você não escolheu, lhe chegou. Reaja contra o desviver de ocupar profissão que não lhe dá prazer, nem aventura.
Nem sempre você vai conseguir escapar, reaja mesmo assim. Você não nasceu para ter um oficio; tem um ofício para lhe ajudar a viver e fazer um mundo melhor e mais belo." - ele escreve
Pede para que reajamos ao pessimismo e contra a idéia de que "o mundo vai bem, apenas porque não vai
tão mal quanto antes."
Olhem para o que está acontecendo no Egito agora! Não é disso que ele esta falando?
Não está bom só porque antes estava pior!
Ainda está péssimo! E eles estão gritando.
Nós aprendemos a gritar!
Tomara que a gente não pare mais e aprenda a AGIR para um dia, quem sabe, não seja mais preciso RE-AGIR !
**********************
O lançamento do livro será nesta terça, dia 20/08, às18h na livraria Cultura do Centro.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Ainda sobre escolhas (políticas desta vez!)
Ontem foi votada e vetada no senado a proposta de emenda que proibia os senadores de escolherem como seus suplentes, parentes diretos.
Eu, que já acho um absurdo senador ter suplente, achava que essa história de parente direto caia naquela regrinha do nepotismo.
Como escrevi sobre escolhas no post passado (na verdade para introduzir um outro texto), não posso deixar de escrever aqui sobre o que disse o ilustríssimo senador Roberto Requião:
"Nós estamos roubando ao povo a possibilidade de escolher. Por que não o pai e a mãe? Por que não o filho, a filha e o sobrinho? Não. Há um moralismo udenista meio estranho nesse processo. Mas a namorada pode, não pode a esposa; o financiador de campanha pode, não pode um parente próximo”
Não senador! Não pode nem filho, nem pai, nem mãe, nem financiador de campanha , nem namorada, nem ninguém!
E porque o sr. acha que está roubando ao povo a possibilidade de escolher? por acaso sou eu quem escolhe o seu suplente? Nananina! Eu , quer dizer, eu não! porque EU JAMAIS VOTARIA EM VOCÊ , mas quem votou, votou no sr. e não no seu filho, ou esposa ou seja lá quem que o sr. tenha escolhido para ser o seu suplente.
Eu acho (e acho que deveria ser assim também para presidente, governador e prefeito), que o vice, (ou, neste caso, o suplente) deste ou daquele cargo deveria ser o segundo mais votado para AQUELE CARGO. Afinal, se ele ficou em segundo lugar é porque muita gente votou nele também, logo, teria legitimidade para isso.
Não é assim que funciona em olimpíadas, por exemplo?
Se a medalha de quem chegou em 1º for "cassada" , a medalha de ouro vai para quem chegou em 2º, não é isso?
Na última eleição para senador, lembro bem que os candidatos do Rio de Janeiro eram, em geral, uma boa porcaria.
Venceram Lindberg Farias , com 28,65% dos votos e Crivella, com 22,66% - o que mostra que nenhum deles tinha a esmagadora maioria.
Em 3º lugar ficou Jorge Picciani, com menos de 2% de diferença de Crivella (20,73%)
Marcello Crivella, que tem um projeto de lei propondo que manisfestações populares, como as que tem acontecido pelo Brasil sejam consideradas ATOS TERRORISTAS ( É! ISSO MESMO!), foi escolhido para assumir o "importantíssimo" ministério da pesca, deixando em seu lugar seu suplente, Eduardo Lopes, que por sua vez, mantém uma página na internet se intitulando SENADOR Eduardo Lopes.
Pelo meu raciocínio, quem deveria ter assumido, deveria ser o não menos pior, Picciani, que pelo menos teve votos de uma parcela do (burro, na minha opinião) eleitorado carioca e , quem sabe, teria votado a favor da tal PEC.
Eduardo Lopes (o suplente) teve a pachorra de dizer ontem em seu voto (contra, é claro) que "Em todas as cenas que eu vi das manifestações nas ruas, eu não vi em nenhuma faixa escrito que era para se tirar os suplentes de senadores”
Ahhhh então a gente tem que ir prá rua com faixas detalhando tudinho? nos mínimos detalhes?
Dizer que BASTA de corrupção, que queremos transparência não e o suficiente?
ok!
Aí está o seu cartaz, sr. suplente-não-leito-por-ninguém
Eu, que já acho um absurdo senador ter suplente, achava que essa história de parente direto caia naquela regrinha do nepotismo.
Como escrevi sobre escolhas no post passado (na verdade para introduzir um outro texto), não posso deixar de escrever aqui sobre o que disse o ilustríssimo senador Roberto Requião:
"Nós estamos roubando ao povo a possibilidade de escolher. Por que não o pai e a mãe? Por que não o filho, a filha e o sobrinho? Não. Há um moralismo udenista meio estranho nesse processo. Mas a namorada pode, não pode a esposa; o financiador de campanha pode, não pode um parente próximo”
Não senador! Não pode nem filho, nem pai, nem mãe, nem financiador de campanha , nem namorada, nem ninguém!
E porque o sr. acha que está roubando ao povo a possibilidade de escolher? por acaso sou eu quem escolhe o seu suplente? Nananina! Eu , quer dizer, eu não! porque EU JAMAIS VOTARIA EM VOCÊ , mas quem votou, votou no sr. e não no seu filho, ou esposa ou seja lá quem que o sr. tenha escolhido para ser o seu suplente.
Eu acho (e acho que deveria ser assim também para presidente, governador e prefeito), que o vice, (ou, neste caso, o suplente) deste ou daquele cargo deveria ser o segundo mais votado para AQUELE CARGO. Afinal, se ele ficou em segundo lugar é porque muita gente votou nele também, logo, teria legitimidade para isso.
Não é assim que funciona em olimpíadas, por exemplo?
Se a medalha de quem chegou em 1º for "cassada" , a medalha de ouro vai para quem chegou em 2º, não é isso?
Na última eleição para senador, lembro bem que os candidatos do Rio de Janeiro eram, em geral, uma boa porcaria.
Venceram Lindberg Farias , com 28,65% dos votos e Crivella, com 22,66% - o que mostra que nenhum deles tinha a esmagadora maioria.
Em 3º lugar ficou Jorge Picciani, com menos de 2% de diferença de Crivella (20,73%)
Marcello Crivella, que tem um projeto de lei propondo que manisfestações populares, como as que tem acontecido pelo Brasil sejam consideradas ATOS TERRORISTAS ( É! ISSO MESMO!), foi escolhido para assumir o "importantíssimo" ministério da pesca, deixando em seu lugar seu suplente, Eduardo Lopes, que por sua vez, mantém uma página na internet se intitulando SENADOR Eduardo Lopes.
Pelo meu raciocínio, quem deveria ter assumido, deveria ser o não menos pior, Picciani, que pelo menos teve votos de uma parcela do (burro, na minha opinião) eleitorado carioca e , quem sabe, teria votado a favor da tal PEC.
Eduardo Lopes (o suplente) teve a pachorra de dizer ontem em seu voto (contra, é claro) que "Em todas as cenas que eu vi das manifestações nas ruas, eu não vi em nenhuma faixa escrito que era para se tirar os suplentes de senadores”
Ahhhh então a gente tem que ir prá rua com faixas detalhando tudinho? nos mínimos detalhes?
Dizer que BASTA de corrupção, que queremos transparência não e o suficiente?
ok!
Aí está o seu cartaz, sr. suplente-não-leito-por-ninguém
Tá bem explicado agora ou quer que a gente desenhe?
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